terça-feira, 11 de setembro de 2018

No Cais Palafita da Carrasqueira

Portugal é um país não só maravilhoso como também surpreendente, e por mais voltas por ele que possamos já ter dado, há sempre locais novos que encontramos e nos fascinam. 

Havia já algum tempo que tinha lido "umas coisas" sobre as belezas do Estuário do Sado e as suas particularidades, como os amigáveis golfinhos ou um cais existente junto a uma aldeia chamada Carrasqueira, bem perto da agora tão famosa Comporta (não fosse a Madona uma visitante assídua daquela zona de Portugal).

Foi no dia de regresso a casa de umas férias no Alentejo, que fomos ao cais da Carrasqueira. 

Começámos por percorrer as belas estradas alentejanas que nos vão brindando com paisagens verdadeiramente arrebatadoras, e onde ao longo do percurso nos apetece muitas vezes parar para contemplar ou fotografar.


A dado momento chegamos à praia da Comporta, mas e por ser um lugar já tão conhecido e sobrelotado de pessoas  desistimos e continuamos caminho, até ao lugar da Comporta e dali para a Carrasqueira para conhecer este lugar tão diferente e peculiar do nosso país, visita já há muito tempo desejada. 
Como chegar ao Cais palafita da Carrasqueira desde a Comporta

O Cais Palafita da Carrasqueira é um lugar diferente daqueles que costumamos ver em aldeias de pescadores. Parece um labirinto frágil de passadiços de madeira, totalmente artesanais, feitos sobre estacas e ao longo dos quais vamos encontrando várias arrecadações onde se guardam as coisas da pesca. 

Cais Palafita da Carrasqueira


Entrada no cais palafita

Barco degradado "encostado em terra"

Cais Palafita da Carrasqueira
Os pequenos barcos de pesca estavam "presos" no lodo e nas lamas do Rio Sado, em plena Reserva Natural do Estuário do Sado, uma vez que fomos em altura de maré-baixa.


Esta estrutura foi assim construída para que os pescadores conseguissem transpor a barreira de lodo da baixa-mar e assim chegar até aos seus barcos.


"Labirinto" de passadiços num lugar "de Lama"
Ao longo de cada pequeno passadiço que se separa do principal encontramos pequenos ancoradouros individuais que permitem o acesso de cada pescador aos seus barcos.
Alguns deles aparentavam estar completamente abandonados e degradados mas a maioria dos barcos ainda sai para a faina.



Quando a maré sobe e permite, estes barcos saem para o rio onde pescam, dando assim sustento e algum rendimento ás gentes que desta arte ainda vivem.









Esta é a vista que vamos vendo à medida que  percorremos cada "corredor" de passadiço até cada uma das embarcações ancoradas.



Foi uma visita não muito demorada mas foi muito interessante e agradável ver toda esta diversidade e originalidade de formas junto ao rio.

É um lugar que aconselhamos conhecer.
















quarta-feira, 30 de maio de 2018

Mercado de Natal em Budapeste

Mercado de Natal de Budapeste

Instalado na praça Vörösmarty, frente à Catedral de Santo Estevão, dele fazem parte muitos chalés de madeira que mostram muitos objetos típicos da Hungria.
 

Quanto à gastronomia, por lá podemos experimentar o pão húngaro, (lángos), salsichas grelhadas (kolbasz), carne grelhada (pecsenye), o fudge, o bejgli, (doces típicos de Natal cheios de sementes ou nozes e passas), o szalon cukor (chocolates para dependurar), strudel húngaro, biscoitos de gengibre, castanhas assadas, vinho Tocai, aguardente de damasco e vinho quente aromatizado com mel, canela, cravo e cana de açúcar.
 





Barraquinha de Lángos situada em frente à Casa do Terror
 
Um pouco por toda a cidade e à medida que vamos deambulando por este mundo natalício, encontramos pequenas barraquinhas que vendem as coisas mais peculiares e as comidas típicas.


 
 
 
Como o inverno na Hungria é muito frio, as sopas sempre caem muito bem.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Mercado de Natal de Praga

Visitámos Praga em Dezembro e embora estivesse muito frio, não choveu e os dias estavam bonitos e a cidade encantada e encantadora muito por causa do Natal.
 
Os Mercados de Natal em Praga fascinam qualquer pessoa que se deixe contagiar pelo verdadeiro ambiente de Natal que se vive em cada canto.
 


Mercado de Natal em Praga

A Praça da Cidade Velha, é uma praça que já foi invadida diversas vezes ao longo da história mas que mantém a sua arquitetura intacta desde o século X.


É um excelente lugar para podermos contemplar a miscelânea de arquitetura de Praga, onde se misturam os estilos Rococó, Gótico e Barroco.



A Praça da Cidade Velha é um lugar fervilhante de gentes e de artistas que a tornam uma das zonas mais movimentadas e agitadas da cidade.



Por alturas do Natal esta é uma praça que fica ainda mais deslumbrante com o seu famoso Mercado de Natal, o maior da cidade.


A praça enfeita-se com uma árvore de Natal gigante que é visitada por milhares de pessoas, há muitos turistas por ali a passear entre as dezenas de barracas e com um belo copo de vinho quente na mão.




 

No ar há um cheiro de canela e cravo-da-índia, bebe-se o vinho quente, o cheiroso "trdelník", licor de mel ou o suculento presunto.
 

 

 
Mercados de Natal em Praga
 
Praça de Venceslau (Václavské náměstí)

Praça da Cidade Velha (Staroměstské náměstí)
 
Praça da República (Náměstí Republiky, em frente ao PALLADIUM Shopping Center )

 
 
 
 

quinta-feira, 12 de abril de 2018

A encantadora cidade Niagara-on-the-Lake

Havíamos saído uma vez mais de Hamilton, para visitar as Cataratas de Niágara, passeio obrigatório sempre que vou ao Canadá porque adoro.
Desta vez resolvemos fazer uma paragem no caminho para conhecer uma cidade que me deixou completamente rendida aos seus encantos.


Niagara-on-the-Lake fica a cerca de 20 km das cataratas na região dos vinhedos do Canadá e é um lugar que lembra uma aldeia do século XIX com as suas construções e jardins, lindos demais!




Dá-nos a sensação de termos sido colocados no passado ainda mais quando vemos o desfile de charretes que por lá  passeiam.



Na cidade existem verdadeiros palacetes, é uma zona de pessoas abastadas, rodeados de um verde exuberante nos seus jardins, que estão todos devidamente cuidados e enfeitados com uma diversidade de plantas e flores de todas as cores.






 
Deambular pelas ruas ao sabor daqueles tempos idos é fantástico e vamos encontrando lojinhas onde compramos de tudo e sempre acompanhados por uma decoração de se lhe tirar o chapéu.
 
 



A cidade foi fundada em 1781 e foi a primeira capital da província de Ontario. Foi aqui também que foi abolida a escravatura no país.

O passeio pelas ruas no centro é lindo. A cidade tem flores por todos os lados, seja nos passeios e parques ou a rodear as casas, e a arquitetura transporta-nos para tempos passados.

 


Perto do lago a paisagem e deslumbrante, a apetece em dias destes de outono ficar por ali a passear e comtemplar toda esta beleza.



Quem vai visitar as cataratas não deve perder esta cidade peculiar, linda e encantadora.

Vale cada minuto passado por lá!!













terça-feira, 27 de março de 2018

VISITANDO O SAGRADO LAGO TITICACA

Sabem aquela vontade de ir, de conhecer aquilo de que se ouve falar? De ver com os nossos próprios olhos? Pois bem... foi essa a vontade que me levou ao Peru.

Quando pensamos no Peru, inevitavelmente vem-nos à cabeça Machupicchu! Mas o Peru não é apenas Machupicchu.




Lago Titicaca
É um país tão vasto e diverso que nos permite fazer e ver tantas coisas diferentes em tantos outros lugares incríveis.

Esta ida ao Lago Titicaca teve como objetivo principal conhecer o lago que para os incas é sagrado e ver as ilhas flutuantes.

Este passeio foi comprado em Cusco com a agência NC Travel Cusco aqui.

Ilhas Flutuantes? Há uns tempos atrás tinha ouvido falar em ilhas flutuantes e isso despertou em mim uma curiosidade inquietante. Que coisa estranha, como será que aquilo funciona, como viverão lá as pessoas?

As ilhas flutuantes localizam-se no Lago Titicaca que se situa nos Andes, na fronteira entre o Peru e a Bolívia e é o maior e mais alto lago navegável do mundo, a cerca de 4000 metros de altitude. Dele fazem parte aproximadamente 41 ilhas, algumas com particularidades interessantes.
A Isla del Sol é o lugar onde, segundo reza a lenda andina, o "Deus Sol" mandou os seus filhos se fixarem para nascer a civilização inca.
Temos ainda as Isla de la Luna, Islas de los Uros (ilhas flutuantes), Isla Amantani e Isla Taquille entre outras.

De Puno, cidade onde dormi porque vim de Cusco na véspera, apanho o barco bem cedo, eram umas 8 horas da manhã, e sinto logo ali junto ao lago o fresquinho da hora e do facto de estar a quase 4000 metros de altitude.


Cidade de Puno
Puno não é uma cidade particularmente bonita ou com atrativos, parece um lugar confuso, escuro e sujo. Dos poucos lugares que não gostei no Peru, mas permite no entanto o acesso a este lugar fantástico. Lembro da epopeia que foi encontrar um restaurante decente para jantar, tendo acabado por ir a um "take away" comprar "pollo" e pão.

No barco éramos cerca de duas dezenas de pessoas, turistas de várias nacionalidades (franceses, italianos, canadianos, ingleses e chineses), e o início da viagem foi um pouco atribulado tentando-se as pessoas ajustar ao embalo do barco.

Mas depressa nos ambientamos e deixamos o interior da embarcação e vamos para o exterior do barco para sentir aquela imensurável beleza natural que nos deixa a todos (quase de certeza), deslumbrados.

No exterior do barco comtemplando o lago
(Seria bom haver algo que pudesse medir a beleza dos lugares ou coisas, assim quando alguém dissesse que tal sítio tem uma beleza 9 todos soubéssemos que era mesmo bonito. Numa escala de 0 a 10, em que 0 seria a coisa mais horrível que conhecêssemos e definir o quê e 10 a coisa mais bela que existe, também definido claramente)

Quanto ao Titicaca, o lago é grande, muito grande  e a água de um azul tão intenso e luminoso que por momentos nos faz pensar que nos encontramos entre dois céus, tal a quietude e embalo que vamos sentido.


A primeira paragem desta viagem de dois dias pelo Lago Titicaca, foi numa das ilhas de Uros, a Isla Uros Titino, que dista cerca de 14Km de Puno.

O barco encostou-se à ilha e a pouco e pouco as pessoas saíram para pousar os pés num lugar que sentimos como fofo e móvel. A ilha ia oscilando com as marolas feitas pelo barco. Inicialmente estranha-se mas logo depois nos sentimos à vontade para percorrer a ilha e conhecer os seus poucos cantos.


Chegada do barco à ilha Isla Uros Titino
Isla Uros Titino
As ilhas flutuantes são ilhas artificiais feitas com uma planta que cresce no lago chamada totora (um tipo de junco), verde, comprida e de aspeto esponjoso. Quando se entrelaçam as plantas umas nas outras dão origem a estas peculiares ilhas.


Maquete de como se constrói uma ilha flutuante no Titicaca
Sentámo-nos todos no chão em smi-círculo e ouvimos a explicação de um ilhéu local sobre o processo de fabrico destas ilhas. Elas exigem um trabalho e atenção constantes, afinal de contas não se pode deixar afundar o lugar onde se vive!







Foram construídas dentro do lago para que os seus habitantes escapassem aos primórdios da civilização inca, preferindo viver assim isolados.

E as pessoas vivem assim... em cabanas feitas de totora, sem divisões e sem qualquer tipo de mobiliário. São amáveis e simpáticas e desfilam um arco-íris de cores nas suas roupas.
A sua fonte de rendimento provém da pesca e do turismo.

Isla Uros Titino


Interior de uma cabana feita de totora
Depois das explicações de como se faz uma ilha flutuante, (como se qualquer um de nós pretendesse regressar a casa e fazer uma para si :) ) vamos nestes barcos de totora passear, com um local impulsionando o movimento e dirigindo o barco com uma vara comprida. 




A experiência foi interessante, deslizando o barco tranquilamente por cima da quietude e do silêncio do Titicaca, só se rompendo o silêncio quando os passageiros de cada barco estimulam os "varadores" a acelerar para ver qual dos dois barco chegava primeiro à ilha.






E foi assim que se encontraram cerca de vinte pessoas de nacionalidades diferentes a gritar para " o monte" para que o seu barco fosse o primeiro a chegar. 

Tenho quase a certeza que os homens da vara não entenderam uma palavra de português, de francês ou inglês mas perceberam que estávamos numa disputa pelo primeiro lugar na chegada à ilha, e foi assim nesta linguagem universal que nos entendemos, e foi também isto que nos foi enriquecendo.



Barco feito de totora deslizando pelo lago
Depois do passeio e chegados à ilha encontramos uma feirinha com produtos locais e tecidos bordados pelas mulheres. Compramos sem regatear. Aqui não vale regatear, a diferença para nós seria insignificante, mas para eles a ajuda dos turistas é o que lhes pode proporcionar algum tipo de conforto.

 

 
 
Depois das Islas de los Uros entramos de novo na embarcação que nos levou até ao próximo destino no Titicaca, a Isla Amantani.


Isla Amantani é uma ilha inca no Lago Titicaca onde ainda se vive de forma tradicional, pode-se dizer que a "civilização" ainda lá não chegou... talvez nunca chegue e ainda bem.



Isla Amantani
A principal fonte de rendimento em Amantani é o turismo. As pessoas vivem em comunidade e partilham os rendimentos que obtêm com o alojamento dos turistas nas suas casas.

Aportamos na ilha e cresceu logo ali uma curiosidade intrigante. Um grupo grande de pessoas que nos aguardam no porto de Amantani, eram os locais e vinham buscar os turistas que lhes estavam destinados. 



Conheci ali mesmo Damiana, a habitante da comunidade Occopampa e na casa da qual dormi. De sorriso largo e afável disse para a seguirmos que nos ia mostrar a casa. 


Damiana
Peguei a mochila e logo de seguida me vi numa ofegante correria de passos miudinhos tentando acompanhar esta mulher habituada a altitudes, não se lembrando ela que não temos esta capacidade e frescura para percorrer caminhos a esta altitude.


Seguindo Damiana por caminhos sinuosos até sua casa



Os caminhos são de terra batida e sinuosos com subidas e descidas embora haja outros na ilha feitos com pedra local bem delineados. 


À medida que me afasto do porto, e por entre respirações mais profundas, atrevo-me a olhar para trás para a imensidão azul do Titicaca.
A paisagem entranha-se em nós e sentimos o silêncio e a tranquilidade da ilha, não se ouvem carros, buzinas ou a gritaria que povoa os lugares de onde vimos.


Isla Amantani
As casas são feitas de um tipo de tijolos rudimentares feitos com barro e ervas locais o que lhes dá um aspeto típico.


Por fim chego a casa da Damiana onde me apresenta a sua família, os dois filhos, Marina e Juan e a sua mãe Juana que com eles vive. O marido trabalha em Puno e apenas vem a casa a cada dois meses, as viagens são caras para este povo insular.



Damiana, Marina e Juan
Damiana recebe turistas em sua casa e juntamente com os bordados que faz e vende a turistas é o que permite sustentar a família.


Os filhos não têm a mesma oportunidade. Ele por ser homem frequenta a escola e Marina de 8 anos fica por casa ajudando a mãe nas tarefas, no campo e a cuidar da avó idosa.

A casa não tem eletricidade, aliás, nenhuma tem e é simples muito simples. O quarto onde dormi ficava no primeiro andar e a casa de banho a uma escadaria de distancia, do lado de fora da casa. Bem, descubro um penico debaixo da cama que nunca usei.

A tarde ia já longa quando deixamos a casa de Damiana e nos dirigimos para a parte mais alta da ilha, o Templo Pachatata para assistir ao por-do-sol.

 
A subida é longa, íngreme e difícil e de onde de quando a quando nos cruzamo-nos com "inusitados transeuntes"... são as cabras da ilha recolhendo ao final do dia.




O por-do-sol é simplesmente magnífico e compensa todos os fôlegos perdidos por conta da subida. 

É um momento sublime aquele que todos vivemos neste lugar!








Depois de bem aproveitado o momento retornamos cada um à casa onde iria pernoitar.

O jantar acabou por ser um momento complicado.
À luz daquele candeeiro a petróleo numa cozinha decorada com recortes de revistas sobre Machupicchu ou Puno, fomos sentados à mesa e foi-nos apresentado o melhor manjar que podiam oferecer, quando para eles prepararam "papas" e se juntam em redor da fogueira para ali comer. 

Escusado será dizer que apenas comi quando finalmente conseguimos convencer as crianças a jantar connosco e com eles partilhei aquilo que me haviam colocado no prato.


Almoço na chegada a Amantani no primeiro dia
Jantar antes da festa
Depois do jantar, são-nos emprestadas vestes tradicionais e dirigimo-nos para o pavilhão comunitário onde assistimos a uma atuação de um grupo de música andina local e onde bailámos como se verdadeiros habitantes fossemos.

Naquela roda todos nós rodopiámos e nos divertimos com uma sensação de plenitude que nos invadia a alma, é só isto, é tão pouco mas preenche-nos tanto.




A noite foi tranquila e repousante no Titicaca. Na manhã seguinte deixámos para trás muitas das coisas que enchiam a nossa bagagem, ficamos apenas com o que nos é mesmo necessário. A felicidade  estampada no rosto da Marina quando lhe deixo uma pequena carteirinha rosa é algo que não esquecerei. 

A amabilidade das pessoas, o seu sorriso genuíno e puro, a felicidade e simplicidade com que vivem marcam-nos de forma permanente.
O espanto com que olhavam para os seus rostos eternizados numa câmara fotográfica ou num telefone... inesquecível.


Deixando Amantani para trás
Despedidas feitas embarcámos novamente para mais uma etapa neste nosso percurso pelo Titicaca, dirigimo-nos para a Isla Taquille.


Isla Taquille
Isla Taquille
A Isla Taquille é a ilha mais próxima de Amantani e outra atração do Tago Titicaca, pois é, onde são produzidos os têxteis com melhor qualidade do Peru. 

Cerca de 2000 pessoas vivem também de forma comunitária a 4000 metros de altitude, com costumes e hábitos próprios.
No cimo e centro da ilha existe uma cooperativa com uma loja onde são vendidos aos turistas, os produtos que fabricam.


Centro da ilha e local de reunião
das várias das comunidades





Percorremos a ilha, inicialmente subindo, e vamo-nos cruzando com os locais que em qualquer circunstância aproveitam para tricotar, sejam mulheres sejam homens, estejam parados ou em movimento.


O almoço é no único restaurante da ilha onde comemos peixe do lago sagrado.


As crianças brincavam no largo frente ao restaurante, tinham piões e tinham arcos e flechas.


O regresso a Puno ao final da tarde permite-nos repousar ao mesmo tempo que vamos sentindo o ar fresco do fim do dia. Taquille e as outras ilhas vão ficando para trás e nós com a ânsia de absorver tudo aquilo que os nossos olhos vêm e os nossos sentidos nos fazem sentir... é o lago sagrado.


Este regresso no barco é marcado pela presença desde homem que se dirige a Puno para vender os artigos de Taquille, e que tece ininterruptamente os seus gorros até o barco parar. 


Estamos de volta a Puno de onde continuamos para a nossa volta pelo Peru.






























O melhor de Florença em um dia

Florença é uma das mais bonitas cidades italianas. É o centro da arte do Renascimento e onde podemos ver o melhor da arte feita nos tem...