domingo, 5 de novembro de 2017

Visitar os Campos de Concentração Auschwitz-Birkenau

AUSCHWITZ


No sul da Polónia, mais concretamente em Oswiecim (perto de Cracóvia), fica um dos lugares onde o homem foi capaz de cometer os crimes mais bárbaros que alguma imaginação pode "imaginar" contra o seu semelhante. 

Lá situa-se o campo de concentração de Auschwitz que ficará para sempre associado ao Holocausto, Genocídeo e Terror cometido pelos alemães durante a II Guerra Mundial.

(Pode-se fazer a visita a Auschwitz por conta própria, indo de autocarro desde Cracóvia até Oswiecim e depois entrar e visitar os campos.
Nós optámos por comprar a visita a uma agência em Cracóvia Discover Krakow que nos levou até lá e onde tinham uma guia à nossa espera que fez toda a visita connosco e nos foi explicando tudo. Sem dúvida a melhor opção que fizemos!)

Desde que assumiu a liderança da Alemanha, Adolf Hitler com sua ideologia de ódio aos Judeus, à Democracia e a convicção de superioridade, proclamou a necessidade de exterminar alguns grupos indesejáveis da sociedade alemã.


Auschwitz não é um lugar divertido de se visitar, é no entanto imprescindível para conhecermos um dos momentos mais trágicos e horrendos da História do seculo XX e das atrocidades que um ser humano pode provocar ao seu semelhante.

Cerca de 1,5 milhões de pessoas morreram, em consequência da fome, trabalhos forçados, terror, execuções, péssimas condições de vida, doenças, epidemias, castigos, torturas e experiências médicas.

As instalações dos campos conservam-se em excelentes condições que nos permitem conhecer os antigos barracões, as câmaras de gás, os fornos crematórios e uma infinidade de objectos que foram retirados aos prisioneiros antes de os matar.
Caráter especial do Museu Auschwitz-Birkenau

A excepcionalidade deste lugar deve-se ao facto de ser o único antigo campo conservado a um nível muito elevado do seu estado original. 
Aqui temos terreno original, os objetos, ruínas e vestígios dos crimes do Holocausto e Genocídeo.  

Encontram-se entre outros: terrenos com cinzas humanas, ruínas de câmaras e crematórios, lugares onde os médicos da SS realizavam seleções, caminhos por onde as pessoas eram levadas até ás câmaras de gás, lugares onde famílias inteiras esperavam pela morte, lugares de execuções, lugares de revolta de prisioneiros...


Guia explicando os Campos

O Campo de Concentração de Auschwitz I foi inaugurado em Maio de 1940.


Campo de Concentração de Auschwitz I


Campo de Concentração de Auschwitz I



Campo de Concentração de Auschwitz I

Torres de vigia em Auschwitz
Um ano mais tarde era-o o campo de Concentração de Auschwitz II, em Birkenau a cerca de 3 Km do primeiro.
 
Barracões em Birkenau




É no primeiro campo que encontramos os famosos portões de entrada com a frase “Arbeit Macht Frei” (o trabalho liberta), e com efeito o campo foi maioritariamente usado para utilizar o trabalho forçado dos prisioneiros, mas foi nele também que os nazis testaram a primeira câmara de gás, que matou cerca de 850 prisioneiros polacos e russos em Setembro de 1941.
 

Câmara de Gás e Crematório
De todos os prisioneiros que passaram por Auschwitz I apenas cerca de 300 conseguiram fugir enquanto aproximadamente 70 000 prisioneiros polacos e russos lá morreram.
 

Rubin Jucker
Deportado, sobreviveu 11 dias no Campo


Stefan Granisz
Deportado, sobreviveu sete meses no campo

O Campo de Concentração de Auschwitz II em Birkenau foi construído tendo como objectivo principal o extermínio! É este o campo onde mais se matou pessoas!

Em Birkenau surgiu assim o maior centro de extremínio em massa da Europa sob ocupação - câmaras de gás - onde os nazis assassinaram a maior parte dos judeus deportados para os campos.



Torres de vigilância e cercas de arame farpado em Birkenau



Interior dos Barracões em Birkenau

Este campo era equipado com cinco crematórios e câmaras de gás que podiam receber cerca de 2500 pessoas de cada vez. 
As mortes em grande quantidade começaram a acontecer em 1942 em Birkenau onde morreram aproximadamente 1 milhão de judeus e 19 000 ciganos.


Birkenau

Os prisioneiros chegavam ao campo nos vagões de carga do comboio depois de uma viagem de vários dias onde não lhes era dado de comer nem de beber, a seguir eram seleccionados.


Alguns iam directamente para as câmaras de gás enquanto outros iam para os outros campos para trabalhar ou para serem utilizados em experiências.

Quando o final da guerra se aproximou em 1944, os nazis destruíram as câmaras de gás e começaram a evacuar os campos numa tentativa de esconder aquilo que acontecia nas suas instalações.




Ruínas das Câmaras de Gás em Birkenau

A 27 de Janeiro de 1945, aquando da libertação do campo o exército soviético libertou ainda cerca de 7500 prisioneiros.


Memorial de Auschwitz em Birkenau
Local onde anualmente se fazem as cerimónias a 27 de Janeiro
data da libertação dos campos
O Memorial e Museu Auschwitz-Birkenau surge com o propósito de conservar a memória das vítimas de Auschwitz, e para que gerações futuras e visitantes, possam com os próprios olhos ver os autênticos locais de crimes cometidos pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial.

É um lugar onde, e à medida que nos vamos aproximando, nos sentimos "gelar" perante a ideia da barbaridade, horror e atrocidades lá ocorridas. É um lugar triste e uma experiência marcante e que nos testa a todo o momento.

 

Malas com que os deportados chegavam aos campos.
 A esperança de uma vida melhor




Próteses retiradas ás pessoas


Cerca de 2 toneladas de cabelo humano...
uma das maiores e mais impressionantes
provas dos crimes cometidos

A CARTA

Em 1944 um judeu de origem grega, Marcer Nadjari escreveu uma carta enquanto estava preso no Campo de Concentração de Auschwitz-Birkenau, que enterrou numa floresta ao lado do campo dentro de uma garrafa térmica.

Em 1980 essa carta foi descoberta por um estudante e esteve durante bastante tempo sem se conseguir ler a mensagem nela escrita devido ao avançado estado de degradação.

Em 2013 um investigador russo dedicou-lhe tempo e com a ajuda de técnicas de análise de imagem multiespectral possibilitou que cerca de 85 a 90% da mensagem possa ser lida.
Na Carta o autor vai descrevendo a vida no campo e aquilo que vivenciava diariamente. 

Marcer Nadjari descreve como os seus colegas eram colocados como “sardinhas” e enfiados assim nas câmaras de gás pelos guardas alemães. Neste momento começava as suas funções.

“Depois de meia hora tínhamos que abrir as portas e o trabalho começava. Os corpos eram levados para os fornos crematórios, onde um ser humano ficava reduzido a 640 gr de cinza”



“ Se lerem aquilo que fizemos vão questionar como foi possível enterrar os nossos amigos judeus, isso foi o que pensei ao inicio e penso muitas vezes”


“Sofremos aquilo que nenhum humano pode imaginar”


“Debaixo de um jardim há dois quartos subterrâneos no porão: um serve para despir os prisioneiros, o outro é uma câmara da morte”

Cracóvia e o misterioso ambiente do Leste Europeu

A nossa ida a Cracóvia foi motivada principalmente pelo interesse que todos tínhamos em visitar os Campos de Concentração Nazi de Auschwitz.

Quando da pesquisa realizada para saber que outros pontos de interesse haveria na zona ficámos impressionados com a mística e a quantidade de locais a visitar na própria cidade e arredores, mas foi localmente que nos apercebemos e maravilhámos. 

Polónia, situa-se na Europa Central

Sobre Cracóvia

Cracóvia é uma das mais antigas cidades da Polónia, e foi mesmo a sua capital durante cerca de dois séculos até ao ano de 1596. É uma cidade encantadora e cheia de detalhes na sua arquitetura, e onde já podemos sentir o ambiente misterioso do Leste Europeu. Situa-se nas margens do Rio Vístula.
 
Basílica de Santa Maria, 
situada na Praça do Mercado
É um dos principais centros da vida académica, cultural e artística da Polónia, tendo sido mesmo Capital Europeia da Cultura em 2000.

Mapa do cento de Cracóvia,
 com a localização das principais atrações turísticas

1. Melhor altura para visitar Cracóvia

A melhor altura do ano para visitar Cracóvia é habitualmente entre Maio e Setembro, uma vez que neste período as temperaturas são mais altas, podendo muitas vezes (no verão) ultrapassar os 30 graus.
Nesta altura do ano porém, os preços sobem e os alojamentos ficam praticamente todos esgotados.

As temperaturas no inverno podem chegar aos -20 mas, e apesar do frio a cidade fica linda pintada de branco.

Nós fomos em final de Outubro e princípio de Novembro, e encontrámos a cidade fria e chuvosa.


2. Como chegar a Cracóvia

Desde o verão 2017 que a Ryanair começou a ter voos diretos do Porto para Cracóvia o que nos deu imenso jeito. 


3. Como ir do aeroporto ao centro de Cracóvia

Uma vez chegado ao Aeroporto Internacional de Cracovia-Balice, ou Aeroporto Internacional João Paulo II, existem diversas formas de se chegar ao centro da cidade:

De comboio - cerca de 9 PNL (PNL=Zloty, moeda local)
De táxi - cerca de 90 PNL
De autocarro - cerca de 9 PNL
Transfer privado


Inicialmente o nosso plano era apanhar o comboio e ir até ao centro de Cracóvia, mas logo que saímos  do aeroporto e junto à sua porta de entrada principal avistámos um autocarro parado que indicava centro da cidade - GLOWNY. Não esperámos mais, entrámos e por 9 Zlots e 30 minutos de viagem chegamos à estação central de Cracóvia junto ao Shopping Center Galeria Krakowska.
Dali, e a uma caminhada de 10 minutos encontrámos a Praça do Mercado e o nosso alojamento.

Aeroporto de Cracóvia


No final da viagem e pelo facto de o tempo estar de chuva optámos por alugar um transfer privado para nos levar ao aeroporto. Custou 16 zlots a cada um, eramos 6 pessoas.

4. Como se deslocar na cidade


Grande parte das atrações turísticas de Cracóvia situa-se na zona central o que nos possibilitou conhecer todas as zonas a pé, calmamente divagando por ruas e ruelas cheias de charme e encanto, cheias de prédios centenários e de muitos bares e restaurantes. Claro que para visitar Auschwitz ou as Minas de Sal que são algo afastados da cidade, há necessidade de providenciar transporte (há bons transportes públicos a servi-las)!


5. Como fazer com o dinheiro na Polónia?

Apesar de pertencer à União Europeia na Polónia ainda não foi adotado o Euro, a moeda é o Zloty. Um euro corresponde aproximadamente a 4,20 zloty.


No centro histórico há uma grande oferta de máquinas multibanco, e de casas de câmbio onde podemos fazer a troca da moeda. 
Os cartões VISA e Mastercard são bem aceites. 
Em muitos estabelecimentos comerciais também é aceite o euro.

Nós optámos por levar dinheiro e trocar algum no aeroporto uma vez que logo ali iríamos precisar de Zlots para pagar o transporte até ao centro da cidade.

Foi o lugar onde pagámos mais por fazer o câmbio pois foi onde as taxas eram maiores tendo por 100 euros apenas recebido 340 Zlots.

O melhor lugar para trocar dinheiro é pela cidade em várias lojas chamadas Kantor, onde em algumas nem sequer cobram taxas e dão o valor a que a moeda realmente está, 1 euro a corresponder a 4,20 Zlots.

Troca de dinheiro no aeroporto


Troca de dinheiro no centro da cidade
 (Casa Kantor)

6. O que comer na Polónia?


Em geral os pratos na Polónia são a base de porco, frango e peixe. Os pratos de carne de vaca são poucos e caros.

Dos pratos típicos que comemos salientamos:

Pierogi - São bolinhos de massa, normalmente recheados com repolho ou cogumelo, carne, batata e/ou queijo temperado
Pierogi

Golonka - guisado de joelho de porco

Golonka

Oscypki - coalho doce de queijo com uma pitada de baunilha ou mirtilos ou outras frutas.




Obwarzanki - Bolo típico de Cracóvia, feito com farinha de trigo, fermento, gordura e sal/açucar. São vendidos por todo o lado em barraquinhas com rodas.



Outros pratos típicos da Polónia:

Bigos - Guisado de repolho e carne

Kotlet schabowy - Costeleta de porco, semelhante à costeleta de vitela vienense, porém mais grossa

kasza gryczna ze skwarkami - Trigo sarracento com costeletas fritas em manteiga e cebola

kaczka z jabłkami - pato assado com maçãs;

Sztuka mięsa - um prato de carne

Gulasz - Goulash

Pyzy - bolinhos de massa de batata servidos sem ou com recheio de carne moída ou ricota;


Naleśniki - Espécie de crepes com recheio parecido ao do pierogi, algumas vezes salgados, mas a maioria das vezes recheados com queijo de coalho doce e/ou frutas, e opcionalmente cobertos com creme de leite e açúcar.
Daquilo que decidimos fazer e ver nestes dias elaborámos um pequeno roteiro para melhor nos guiarmos e podermos aproveitar o tempo que estaríamos na Polónia. 


Como o nosso alojamento se localizou no centro da cidade velha, pudemos logo que chegámos e depois de deixar a bagagem no alojamento, almoçar comodamente na Praça do Mercado.

Mapa do centro de Cracóvia


Cidade Velha de Cracóvia

A Cidade Velha de Cracóvia é o centro antigo da cidade e está repleto de belas construções de estilos gótico, barroco e renascentista e igrejas históricas, tendo sido declarado Património da Humanidade em 1978 pela UNESCO. É um dos pontos focais do Leste Europeu a maior atracão do sul da Polónia.

Praça do Mercado

A Praça do Mercado é uma grande praça, a maior praça medieval de toda a Europa, onde existem muitas barraquinhas de comida e artesanato típico. Muitas vezes acontecem por lá apresentações de danças tradicionais da Polónia.
Não tivemos essa sorte com as danças.

Praça do Mercado de Cracóvia

Basílica de Santa Maria


Basílica de Santa Maria

A Basílica de Santa Maria, fundada no século XIII por burgueses da cidade de Cracóvia inicialmente não fascina quando a vimos do exterior, uma vez que a sua fachada em tijolos não é particularmente atraente, mas depois de entrarmos no seu interior ficamos deslumbrados.
São várias capelas e altares púlpitos e colunas encimadas por um teto estrelado.



O altar com 13 metros de altura e 11 metros de largura é o maior altar de madeira medieval da Europa.

A cada hora um toque de trompa acontece na torre mais alta e é abruptamente cortado em memória de um homem cuja garganta foi atravessada por uma flecha tártara, ao tentar avisar a cidade sobre a iminente invasão. Fasciante não!? :)

Igreja de St. Wojciech

De estilo românico, esta igreja é um dos mais antigos monumentos de Cracóvia. Segundo a lenda, foi construída no local onde St. Wojciech pregava os seus sermões.
Situa-se no centro da Praça do Mercado.


Torre da Câmara Municipal

A torre de tijolo é a única parte que resta da Câmara Municipal de Cracóvia construída entre os séculos XII e XIV,  e demolida início do século XIX.

A torre tem 70 metros de altura e na sua cave há o Teatro Popular.

Pode-se subir à torre e ter uma vista geral sobre toda a cidade velha de Cracóvia.




Barbacã

O Barbacã é um bastião defensivo do século XV rodeado por um fosso e ligado ao Portão de São Floriano. 
Tem sete torres de observação nas quais existem 130 buracos para atirar .



Barbacâ
Muito perto da Cidade Velha encontramos o Castelo Real ou Castelo de Wawel, que foi construído no século XIV para o Rei Sigismundo I.




Castelo de Wawel


Castelo de Wawel

O Castelo de Wawel, símbolo da Polónia, construído sobre a colina com o mesmo nome é um dos complexos arquitetónicos mais valiosos do mundo e um importante marco do passado nobre da cidade.

No castelo podemos ver a Caverna do Dragão, a lindíssimo Catedral, os aposentos do Rei, o pátio e a torre... infelizmente não se pode fotografar no interior mas a visita vale muito a pena.

Na Catedral estão enterrados 39 dos 45 reis que a Polónia já teve.

Catedral dentro do Castelo de Wawel


Caverna do Dragão está localizada na colina de Wawel, e depois de descermos um grande número de escadas desde o castelo até à margem do Rio Vístula, encontramos uma estátua do mítico animal. 

Segundo reza a lenda, um humilde sapateiro cheio de astúcia, venceu um feroz dragão que ameaçava a cidade.


Entrada para a Caverna do Dragão

Dentro  da Caverna do Dragão
 
Dragão do Castelo

Como não estávamos muito afastados, fomos visitar o antigo Bairro Judeu.


Bairro Judeu - Kazimierz

O Bairro Judeu era o local onde durante séculos os judeus viveram, segregados do resto da cidade. Ali construíram uma grande comunidade até à Segunda Guerra Mundial, que destruiu tudo e todos.




Antigamente um lugar negligenciado, hoje encontra-se cheio de bares, galerias de arte, lojas de decoração, lojas de presentes... É o bairro mais boémio de Cracóvia.






Aqui foram rodadas cenas do filme "A lista de Schindler".
Voltámos a este bairro ao final do dia para calmamente bebermos uma cerveja e vinho aquecido e assistir ao início da vibrante vida noturna de Cracóvia.

Foto de Margarida Verissimo.
Vinho aquecido
 
Fábrica de Schindler



A antiga Fábrica de Schindler é o local onde o empresário, antigamente associado aos nazis, arriscou a sua vida e a sua fortuna para salvar a vida a 1750 prisioneiros, que foram empregados nas suas fábricas como operários. A história foi contada no cinema no famoso filme A Lista de Schindler.

Fotografias de pessoas que trabalharam
na fábrica de Schindler e que foram salvas da morte 

Emalia Oskara Schidlera
Hoje funciona como Museu e aqui podemos ver uma exposição permanente sobre a ocupação nazi em Cracóvia entre 1939 e 1945, com reconstruções, imagens e áudio/vídeos da época.



O chão do museu

Artigos fabricados na
Fábrica de Schindler pelos presos de Auschwitz

Parte da Lista de Schindler (queimada)

Cracóvia Macabra

Entre a Porta de São Floriano e o Barbacã ao final do dia acontece um Free walking tour chamado Cracóvia Macabra. 

Nesta tour, um guia vai-nos levando pelas ruas e ruelas da cidade e vai contando lendas, histórias de serial killers que passaram por aquelas ruas durante séculos e séculos!

Ainda iniciámos esta peregrinação e acompanhamos o grupo durante algum tempo, mas decidimos interromper e deixar o grupo para ir jantar porque o dia tinha sido longo e a fome apertava.


Campo de Concentração de Auschwitz

A nossa visita a Auschwitz foi feita com um guia, uma vez que os campos são bastante extensos e achamos mais interessante que alguém nos fosse guiando e explicando toda a história do lugar.
Comprámos o tour com na Discover Cracow.

" O trabalho liberta", entrada em Auschwitz

O Campo de Concentração de Auschwitz situa-se a cerca de 70 km de Cracóvia, e foi o primeiro campo a fazer parte da "solução final" nazi, ou a exterminação sistemática de judeus, com o objectivo da sua eliminação total da Europa.

Inaugurado em Maio de 1940, fica imortalizado em filmes como A Lista de Schindler, A Vida é Bela (um dos melhores filmes de sempre...)  e O Pianista.

Pode-se fazer esta visita por conta própria, uma vez que há comboio e autocarro até lá, mas nós optámos por fazer um tour guiado, até porque foi aquilo que nos levou até à Polónia.

Fizemos a visita com a agencia Discover Cracow.
Não se paga entrada em Auschwitz, paga-se pela visita guiada se optar por fazê-la.

Sobre Auschwitz pode saber mais aqui


Minas de sal de Wieliczka

Esta foi uma visita que não fizemos uma vez que não tivemos tempo mas que é muito interessante para quem a possa fazer.
Deixo algumas informações pesquisadas sobre as Minas de Sal

As Minas de sal de Wieliczka localizam-se a cerca de 15 km da cidade. Era destas minas que saíam o sal utilizado em todo o país durante séculos.



Hoje em dia no interior das minas pode-se observar dezenas de esculturas, pinturas e até uma igreja que demorou 30 anos a ser construída, grande parte destes trabalhos realizados pelos próprios mineiros.





Existem ainda 300 km de túneis que podem ser percorridos.










O melhor de Florença em um dia

Florença é uma das mais bonitas cidades italianas. É o centro da arte do Renascimento e onde podemos ver o melhor da arte feita nos tem...